sábado, 26 de setembro de 2020

As Aventuras de Robinson Crusoé (1954)

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Século XVII. O aristocrata inglês Robinson Crusoé consegue chegar a uma ilha deserta, depois que seu navio soçobra. Ele consegue salvar um cão, um gato e também roupas, armas, comida e ferramentas. Com isso, constrói uma cabana e vai sobrevivendo. Um dia, porém, descobre que não está só, pois canibais aportam na ilha. Torna-se amigo de um indígena, a quem dá o nome de Sexta-Feira, resgatado das mãos dos canibais. Mais tarde, ajuda um capitão vítima de motim.
Direção: Luis Buñuel
Elenco: Dan O'Herlihy, Jaime Fernández, Felipe de Alba
Curiosidades:
Um dos muitos filmes que Buñuel rodou durante seu exílio no México, Robinson Crusoe é o único financiado com dinheiro norte-americano.[2] Com versões em espanhol e inglês rodadas simultaneamente, o lançamento foi adiado várias vezes. Finalmente, um acordo com a United Artists permitiu que o filme estreasse em Nova Iorque um ano após terminado, sob o título de Adventures of Robinson Crusoe. No México, foi exibido somente em 1955, depois de ter circulado por vários países da Europa.
Dan O'Herlihy, no papel do náufrago Robinson Crusoé, fica sozinho na tela durante sessenta dos noventa minutos de projeção. No entanto, segundo o historiador Ronald Bergan, somente com a entrada do silvícola Sexta-Feira, dos canibais e dos marinheiros amotinados é que o filme fica menos absorvente.[3]
Buñuel deixa patente seu anticlericalismo em várias cenas rápidas, em que mostra o herói em dúvida quanto a sua fé, uma clara inversão da mensagem cristã exposta no clássico romance de Daniel Defoe, de onde o roteiro foi adaptado.[2][3]
Pela sua atuação, O'Herlihy recebeu sua única indicação ao Oscar, também a única dada a um ator sob a direção de Buñuel.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A Última Esperança da Terra (1971)

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O início de um guerra com armas biológicas faz com que o planeta fique próximo da aniquilação. O médico Robert Neville (Charlton Heston), que havia tomado uma vacina experiental, é o único a sobreviver, pelo menos na forma humana comum, uma vez que a praga biológica deixou os demais sobreviventes totalmente deformados. Estes crêem que a humanidade, por meio desenvolvimento da ciência e da tecnologia, causou a guerra e agora querem punir o único homem que sobrou, o Dr. Neville.
Direção: Boris Sagal
Elenco: Charlton Heston, Anthony Zerbe, Rosalind Cash
Curiosidades:
Outras adaptações
Charlton Heston leu o romance original, "I Am Legend", de Richard Matheson, em um avião voltando para a Califórnia, e ficou muito interessado em realizar uma adaptação moderna do livro para o cinema. Ele estava totalmente alheio ao fato de que isso já havia sido feito muito antes com o filme "Mortos Que Matam" estrelado por Vincent Price. Anos depois, o livro ganhou mais uma versão cinematográfica com o filme "Eu Sou a Lenda", dirigido por Francis Lawrence e estrelado por Will Smith e pela atriz brasileira Alice Braga.
Guerra comunista
No filme, a praga que provoca fim do mundo é desencadeada pela guerra bacteriológica como o resultado de um conflito de fronteira entre a China e a Rússia. Na verdade, a China e a Rússia tiveram alguns conflitos de fronteira muito graves durante 1969, o que deixou muitos líderes mundiais preocupados com a possibilidade de uma guerra total entre as superpotências comunistas.
Na cama com Moisés
Rosalind Cash estava inquieta antes de sua cena de amor com Charlton Heston, dizendo: "É uma sensação estranha de trepar com Moisés", por conta do papel desempenhado por ele em "Os Dez Mandamentos".
Séries de comédia
O filme foi a inspiração para duas séries de comédia da CBC Radio "Steve The First" e "Steve The Second", estreladas por Matt Watts e Mark McKinney. Cada série era sobre um preguiçoso (o segundo filho do primeiro), chamado para salvar o mundo depois de um desastre.
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